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  • Mercado de consórcios tem produto para quitar imóvel na planta sem juros

    Pagamentos efetuados à construtora, durante obras, podem ser considerados para lance vencedor em carta de crédito

  • Parceria DR Yachts e Realizo Sonho atende consumidor de lanchas e veleiros importados

    Consórcio náutico pode viabilizar aquisição de embarcação européia

  • Cresce número de brasileiros que participam de consórcios

    Consórcios: também cresceram as vendas de novas cotas; em janeiro e fevereiro deste ano foram acumuladas 407 mil, valor 5,2% superior às 387 mil do mesmo período de 2012.

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Consórcio de Serviços: Saiba o que é e como funciona.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Cirurgia plástica: Veja como financiar ou fazer consórcio para pagar intervenções estéticas

O Brasil se tornou uma potência de intervenções estéticas nos últimos anos, inclusive superou os Estados Unidos em número de procedimentos nos últimos anos. O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Prado Neto, acredita que mais opções para o pagamento das cirurgias é um dos motivos que justificam o crescimento, mas também teme a banalização dos procedimentos e precarização do setor. O parcelamento ou, até mesmo, financiamento são possibilidades que clínicas e médicos oferecem para os pacientes. Os bancos também estão de olho neste filão e têm linhas de crédito e consórcios que podem ser usados a favor da beleza.

A modalidade que pode ser usada para pagamento de cirurgias é o empréstimo. A taxa de juros dessa linha varia de 3,02 a 3,31% ao mês, de acordo com a quantidade de prestações. Ex: Caso opte pelo empréstimo em 48 meses, por tratar-se de juros composto, juros sobre juros, o valor total embutido chega de 150% a 180% do valor total do crédito tomado. Ou seja, se tomar R$ 15 mil reais, o montante total a ser pago será na média de R$ 37,5 mil em quatro anos, com parcelas mensais de R$ 700 reais aproximadamente.

Outro produto bem atrativo é o consórcio para o setor de serviços em que o participante pode retirar de R$ 1.500 a R$ 15.000 em planos de até 48 meses e taxa de administração a partir de 0,55% ao mês. Então sua parcela num consórcio Rodobens, por exemplo, soma-se a taxa administrativa de 26,5%, mais o seguro mensal embutido e suas parcelas saem R$ 395,14 por mês, numa carta de crédito de R$ 14 mil e paga ao final do período aproximadamente R$ 19 mil. Note, quanto menor o prazo, menor a taxa, em 12 meses paga-se cerca de R$ 17 mil. Em 2014, mais de meio milhão de reais foi destinado a cartas do BB Consórcio de Serviços para pagamento de procedimentos médicos hospitalares (incluindo cirurgias plásticas); um crescimento de 225% comparado ao ano anterior.

Na internet, clínicas procuram ter canais para esclarecer dúvidas sobre os procedimentos e forma de pagamentos. A Master Health tem a opção ‘Preços e Financiamentos’ em seu site. A Plástica do Sonho informa que é possível parcelar a cirurgia plástica. A Pró-Corpo anuncia no Google a possibilidade de pagamento em 24 vezes. As três instituições, no entanto, informaram que não poderiam dar entrevistas sobre o tema e as formas de pagamento são discutidas diretamente com o paciente.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica explica que se o paciente quiser parcelar a cirurgia, o médico tem o direito de fazer o parcelamento, mas uma resolução de 2008 do Conselho Federal de Medicina (CFM) veta qualquer intermediação entre o médico e o paciente. A mesma regra vale para os consórcios que não podem indicar médicos para os contemplados.

É comum o médico adequar a forma de pagamento às condições financeiras do paciente e até fazer parcelamento sem juros, no entanto as intervenções cirúrgicas não podem ser tratadas como a aquisição de um bem e a relação médico-paciente é a base desta tratativa.

Principais dúvidas sobre o consórcio:

1. Como funciona o consórcio de serviços?
Nele, você escolhe o valor da carta de crédito, ou seja, uma quantia em dinheiro que poderá gastar com qualquer serviço. Funciona assim: uma empresa que administra consórcios abre um grupo para quem está interessado nesse mesmo valor que você escolheu. Todos os participantes pagam as parcelas durante o período de duração previsto em contrato, e a administradora cuida do dinheiro e dos sorteios. Todo mês alguém é sorteado e, mesmo com a carta de crédito na mão, continua pagando as parcelas mensais até o final do consórcio.

2. Quanto tempo dura um consórcio de serviços?
Depende! Os consórcios de serviços costumam durar de um a quatro anos. E isso significa que se você for sorteado no final, terá que esperar para usar a carta de crédito. A não ser que você dê um lance e seja contemplado antes. Por isso, o consórcio é uma boa opção para quem não tem o costume de guardar dinheiro e também não está com pressa.

3. Como eu faço o pagamento das parcelas?
Ao fechar o negócio você recebe um boleto para pagar as parcelas. Esse boleto possui todas as informações sobre o consórcio, como quantas pessoas foram sorteadas no último mês.

4. As parcelas têm juros?
O consórcio não tem juros como um empréstimo pessoal, mas você paga uma taxa para a administradora. Além disso, as parcelas podem sofrer reajuste uma vez por ano de acordo com alguns índices, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mostra a variação do custo de vida dos consumidores.

5. Como faço para ser contemplado?
Existem duas maneiras. Uma delas é o sorteio mensal, que depende da sorte, e a outra é dando lances – quem oferece mais dinheiro leva a carta de crédito, como em um leilão. Em alguns consórcios, o lance vencedor não será o mais alto e sim aquele em que o participante antecipar o maior número de parcelas do pagamento. Isso acontece porque podem existir participantes com prazos e parcelas diferentes dentro de um mesmo grupo.

6. O que acontece se meu lance não for o vencedor?
Se o seu lance não for o vencedor, tudo bem! Você não precisa entregar esse dinheiro. Pode guardar de volta e tentar dar lances novamente em outros meses.

7. Quantos sorteios acontecem por mês?
O número de sorteios varia conforme cada administradora porque elas têm regras próprias. E ele também muda de acordo com o número de participantes do consórcio, pois quanto mais gente existe no grupo, mais dinheiro é arrecadado por mês para a carta de crédito.

8. Eu tenho que continuar pagando as parcelas depois de ser sorteado?
Sim. Mesmo que você seja sorteado no começo do consórcio, deve continuar pagando as parcelas até o final do prazo que está no contrato.

9. O que acontece se eu atrasar o pagamento de uma parcela?
Você terá que pagar este valor com juros e multa. E se você atrasar muitas parcelas corre o risco de ser excluído do grupo. Se isso acontecer, é preciso esperar até o final do consórcio para resgatar seu dinheiro ou entra em um sorteio a parte para resgate do dinheiro investido, onde os desistentes recuperam o valor principal investido, sem as taxas ou seguro.

10. O que fazer se eu não consigo mais pagar o consórcio de serviços?
Não se preocupe, pois existem três caminhos:
A. Transferir a sua participação para outra pessoa, que vai comprar a cota;
B. Mudar para um consórcio, da mesma empresa, que tenha parcelas menores. Por exemplo, ir para um consórcio de uma carta de crédito mais barata.
C. Pedir para sair do grupo. Você terá que pagar uma multa e esperar ser sorteado para receber o dinheiro das parcelas anteriores.

11. A carta de crédito é entregue em dinheiro?
Não. Quando você for sorteado deve escolher que serviço vai comprar com a carta, fechar a compra e entregar a nota para a administradora, que fará o pagamento. Ou seja, você não recebe o dinheiro porque a administradora paga diretamente o prestador do serviço.

12. Posso comprar qualquer produto com a minha carta de crédito?
A carta de crédito do consórcio de serviços deve ser usada para algum serviço, como uma viagem, cirurgia, festa ou até para pagar um curso. Basta apresentar a nota fiscal para a administradora. Por isso, você não pode utilizá-la para comprar um produto como carro ou moto, por exemplo.

13. E se o serviço que eu escolher tiver um preço diferente da minha carta de crédito?
Não tem problema. Se for mais barato, você pode usar o restante do dinheiro para quitar as parcelas do consórcio. Se for mais caro, dá para usar carta de crédito, mas você terá que completar o valor que falta.

14. Qual é o prazo máximo para usar a carta de crédito depois que fui sorteado?

Você tem tempo até o consórcio terminar. Se você for sorteado e não quiser fazer o procedimento naquela hora, a administradora deve depositar o valor da carta de crédito em uma poupança e você tem o prazo mínimo de seis meses para sacar esse dinheiro.

Esqueça o FGTS Pró-Cotista!

terça-feira, 9 de maio de 2017



por Luiz Paulo Junior       2 de junho de 2016

Há alguns dias solicitei cautela de nossos leitores quanto ao aguardo de uma possível liberação de recursos para o FGTS Pró-Cotista. Com o maior otimismo possível, temos sempre a expectativa de que acerto da balança de financiamentos seja rápido e eficiente. Aliás, o que seria de nós se não tivéssemos um pingo de esperança em nossas vidas.
Após a última reunião do conselho curador do FGTS, no dia 10 de maio de 2016, resolvi investigar com mais ímpeto a probabilidade da reativação do Pró-Cotista ainda neste ano.
Depois de uma intensa pesquisa e análise, consegui juntar informações importantes de fontes ligadas ao FGTS e traçar uma probabilidade de continuidade do sistema de financiamento. Em sua história, o Resumo Imobiliário obteve o apoio de diversas fontes que abreviaram ou alertaram eventos futuros de nosso mercado. Tornando-se, assim, o primeiro site altamente politizado no que diz respeito ao ramo imobiliário. A conclusão tomada reflete os aspectos atuais, entretanto podem sofrer alterações com possíveis mudanças políticas ou econômicas.

Relatório de auditoria anual de contas do exercício de 2014 do FGTS

Para ilustrar as intenções deste artigo, tivemos acesso ao parecer do relatório de auditoria anual de contas do exercício de 2014 – o FGTS ainda não liberou acesso às contas de 2015. Naquele ano, as entradas de recursos alcançaram R$ 160,09 bilhões e as saídas R$ 152,45 bilhões. Teoricamente, as contas do FGTS precisam fechar sem grandes rombos. Em 2014, as contas fecharam com um superávit de R$ 7,64 bilhões.
Ano 2014 – Receita – R$ 160,09 bilhões.
– Contribuições (1): R$ 104,74 bilhões;
– Operações de crédito (2): R$ 33,50 bilhões;
– Receitas financ. Líquidas (3): R$ 13,29 bilhões;
– LC n° 110/2001: R$ 4,116 bilhões;
– Carteira Administrada: R$ 1,832 bilhão;
– CVI – Resgate: R$ 1,311 bilhão;
– Devolução STN: R$ 900 milhões;
– Créditos Vinculados: R$ 317 milhões;
– Juros CVS: R$ 62 milhões.
A principal fonte de receitas proveio da (1) arrecadação das contribuições – R$ 104,74 bilhões, isto é valores de depósitos, multas, correção monetária e juros, pagos pelos empregadores para crédito nas contas vinculadas.
Em seguida, foram arrecadados R$ 33,50 bilhões referentes às (2) operações de crédito nas áreas de habitação, saneamento e infraestrutura.
As (3) receitas financeiras líquidas no exercício de 2014 somaram R$ 13,29 bilhões.
Ano 2014 – Despesas – R$ 152,45 bilhões.
– Saques: R$ 86,320 bilhões;
– Aplicações – Programas de fomento: R$ 52,019 bilhões;
– Operações com a STN: R$ 6,270 bilhões;
– Comissões e Tarifas: R$ 3,933 bilhões;
– Demais Operações: R$ 2,501 bilhões;
– FI-FGTS Liberações: R$ 1,200 bilhão;
– Despesas Administrativas: R$ 212 milhões.
Pelos dados acima, percebe-se que as saídas provenientes das aplicações – programas de fomento – e dos saques – pagamento do valor da conta vinculada ao trabalhador, conforme situações previstas no art. 20 da Lei nº 8.036, de 1990 – representaram mais de 90 % dos desembolsos do Fundo.
As aplicações – programas de fomento – consistem na principal forma disponível para se atingir os objetivos econômicos e sociais do Fundo.
Referem-se à liberação efetiva de recursos, ou seja, os desembolsos destinados aos Programas do FGTS, decorrente das contratações nas áreas de habitação, saneamento e infraestrutura, incluindo os descontos nos financiamentos a pessoas físicas. O valor total desembolsado foi de R$ 52,019 bilhões.

Os Programas de Fomento do FGTS

A definição de como os recursos do Fundo serão distribuídos e aplicados se dá por meio da publicação anual do Orçamento do FGTS.  Resumidamente, as propostas orçamentárias do FGTS são apresentadas pelo Gestor da Aplicação, aprovadas por Resolução pelo Conselho Curador e, subsequentemente, regulamentada por instruções normativas do Ministério das Cidades, que detalham a previsão da aplicação dos recursos tanto sob o aspecto regional (distribuição entre as UFs) quanto setorial (distribuição entre setores) e programático (distribuição entre os programas implementados por meio do Fundo), apresentando o Plano de Contratações e Metas Físicas.
E é claro, dentro da pasta de Programas de Fomentos, existe uma parcela para o Pró-Cotista.
Distribuição de programas de fomento financiados com recursos do FGTS.

Conclusões sobre o FGTS Pró-Cotista

O FGTS é um fundo pago pelo empregador ao funcionário, e fica depositado na Caixa Econômica Federal em contas abertas automaticamente com o contrato de trabalho. O FGTS foi criado pelo governo para ser uma reserva de dinheiro para o trabalhador e, ao mesmo tempo, financiar habitações populares e obras relacionadas, como de saneamento básico e de infraestrutura. Afim de esquentar um pouco os financiamentos residenciais, as instituições financeiras resgataram as regras da instrução normativa nº 58 de 04/12/2007 do Ministério das Cidades que regulamentou o programa especial de crédito habitacional ao cotista do FGTS, ou FGTS Pró-Cotista.
Em 2014, o montante destinado para o Pró-Cotista foi de R$ 800 milhões.
Em 2015, o FGTS Pró-Cotista tornou-se uma saída para a retirada intensa de recursos da poupança, e seu orçamento foi ampliado para R$ 4,9 bilhões.
Em 2016, milhares de contratos ficaram suspensos por tempo indeterminado aguardando nova injeção de recursos pelo conselho curador do FGTS. Atendendo aos anseios do mercado imobiliário, em 17 de março de 2016, o Conselho Curador do FGTS liberou o valor recorde de  R$ 9,5 bilhões, ou seja quase 12 vezes o que foi liberado para o ano de 2014.
Sinceramente, tinha expectativa que uma revisão fosse realizada ainda para o ano de 2016, mas após o estudo dos dados deste artigo posso afirmar que a probabilidade é praticamente nula.
O primeiro motivo é o aumento do desemprego em 2015 e 2016. A principal fonte de recursos do FGTS é a carteira assinada. O pagamento mensal de 8% ao fundo pelos trabalhadores representa aproximadamente de 65% de todas as arrecadações do ano. Com as demissões em massa, diminuem as receitas e aumentam as despesas. Além disso, os demitidos possuem direito ao saque do montante recolhido no período trabalhado. É provável que os anos de 2015 e 2016 tenham saques expressivos do FGTS, isto é muito além do equivalente a 56% registrado em 2014.
O segundo motivo é que o orçamento do Pró-Cotista foi super elevado em apenas 2 anos. O aumento de 1200% já mexeu em outros programas de fomento do FGTS e deverá impactar diretamente no fechamento das contas do Fundo para o ano de 2016, impossibilitando sua revisão em curto prazo.
Com menos receitas e mais despesas, o FGTS deve cessar ou diminuir suas aplicações em diversos programas de fomento. Com certeza, essa adaptação econômica deverá afetar Programas como o Minha Casa Minha Vida, investimentos em infraestrutura e saneamento e o Pró-Cotista.
A solução acima é matemática e baseada em dados empíricos, por isso esqueça do Pró-Cotista em 2016. Apesar de ainda estar operando em algumas categorias e no Banco do Brasil, logo irá secar de vez. Busque o SBPE – recursos da poupança – como saída para financiar o seu imóvel, pois no ponto que estamos o Conselho Curador não deverá mais arriscar.

Como e quantas vezes posso utilizar o FGTS para compra de imóvel?

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um direito de todo trabalhador brasileiro submetido à CLT, que funciona como um acúmulo de recursos ao longo do tempo de trabalho. Visando a facilitar a vida de quem deseja a casa própria, os recursos desses fundos podem ser utilizados no mercado imobiliário, para um financiamento ou consórcio.

Ao mesmo tempo, há prazos estabelecidos entre um uso e outro, de modo a proteger o trabalhador e evitar um gasto excessivo. Então, afinal, quantas vezes é possível utilizar o FGTS para financiamento ou consórcio? A seguir, veja a resposta:

Uso para dar entrada no financiamento

Como o financiamento corresponde a uma porcentagem do valor do imóvel, muita gente usa os recursos do FGTS para dar entrada no financiamento. Nesse caso, é possível usar o valor do FGTS para cobrir toda a entrada, caso haja saldo disponível.

Uma vez que os recursos sejam utilizados para esse fim, é necessário esperar um período de 3 anos para usar novamente. Assim, quem começar um financiamento em 2016 só poderá dar entrada em outro com os recursos do fundo de garantia, no mínimo, em 2019.

Uso para lance no consórcio

Diferentemente do financiamento, o consórcio não dispõe de entrada. Sendo assim, o recurso poderá ser utilizado para a oferta de lance. O recurso ofertado pode ser acrescido com valor de reserva pessoal ou apenas ele, parcial e integralmente. Caso seja utilizado parcialmente, o saldo e valores que vierem a ser acumulados poderão ser utilizados após o mesmo período de 3 anos. O valor do lance contemplado abate as parcelas na ordem inversa ou o valor mensal a ser pago. Ex. A parcela é R$ 1.000, pode-se abaixar todas as parcelas igualmente com o lance, caindo digamos de R$ 1.000 para R$ 650, conforme valor do lance contemplado.

Aproveitamento para a amortização

Outra possibilidade inclui utilizar os recursos para fazer a amortização do valor a ser pago no financiamento. Além de diminuir o tempo necessário para ter o bem definitivamente, isso também reduz a quantidade acumulada de juros que deve ser paga.

Os recursos do fundo de garantia podem ser utilizados para esse fim a cada 2 anos. Considerando que o financiamento normalmente leva entre 15 e 30 anos, é possível conseguir, a cada biênio, diminuir o valor a ser pago.

No caso do consórcio, a utilização da amortização de parcelas é feita posterior a contemplação e pode ser feita da mesma maneira. Mas somente após a contemplação, enquanto seu lance não for contemplado, não é possível amortização desta maneira. No consórcio o prazo máximo é de 15 anos

Utilização para pagar parte da prestação

Os recursos desse fundo também podem ser utilizados para diminuir o valor que deve ser pago na prestação. Nesse caso, é possível fazer o pagamento de até 80% do valor da prestação.

No caso de uma prestação de R$ 2.000,00, por exemplo, o FGTS pode custear até R$ 1.600,00 dessa parcela mensal. O uso pode acontecer a cada 12 meses.

No consórcio o percentual e abatimento anual, pode ser feito igualmente, baixando 80% do valor atual de parcela.

Prazos não se sobrepõem

Embora cada finalidade tenha um prazo para usar o FGTS novamente, a verdade é que esses períodos não se misturam. Ou seja, alguém que use metade do FGTS para dar a entrada ou lance no imóvel não precisa esperar 3 anos para utilizá-lo para a amortização e pode fazê-lo imediatamente.

Da mesma forma, se em 2017 alguém utilizar o FGTS para amortizar o valor do financiamento ou consórcio, não é preciso esperar até 2019 para pagar parte da prestação. Utilizado em 2017 para esse fim, ele poderá ser utilizado novamente em 2018 e, no ano seguinte, para a amortização da dívida.

Essa característica ajuda a garantir flexibilidade no uso do FGTS e, de certo modo, ainda colabora para diminuir os riscos de inadimplência, já que é possível amortizar a dívida ou o valor da parcela caso o pagamento fique pesado em determinado período.


A quantidade de vezes em que é possível utilizar o FGTS vai depender do tempo estabelecido para quitar esse crédito. Em geral, é possível utilizar os recursos em períodos que não se misturam e que vão de 1 a 3 anos, dependendo da finalidade, dando mais flexibilidade a quem adquire o imóvel.

E-book - Guia definitivo como atingir o sonho da casa própria

segunda-feira, 10 de abril de 2017



  • Faça um Planejamento Financeiro

    Um bom planejamento de finanças é essencial para dar o primeiro passo no investimento do seu imóvel. Mas o que ele leva em conta? Aqui damos as dicas e o que deve ser feito
  • Avalie o imóvel

    Na hora de procurar seu imóvel, tome cuidado com a pressa. Antes de qualquer decisão, você precisa pesquisar muito e, sempre que possível, observar o empreendimento de perto. Nesse e-book você vai conferir alguns itens importantes e saiba como avaliá-los no seu futuro imóvel:
  • Escolha a melhor forma de pagamento

    Com o auxílio de bancos, imobiliárias e construtoras, as possibilidades de comprar um imóvel se tornaram bastante variadas. Escolher aquela que se encaixa melhor no seu orçamento demanda conhecimento dos principais tipos de pagamento. Confira alguns exemplos e faça sua escolha.
  • Entenda o que é necessário para financiar o imóvel

    Aqui mostramos o passo a passo de como fazer o seu financiamento imobiliário. Quais são os documentos necessários e quais são as opções de linha de financiamento que os bancos oferecem para você.
Clique aqui ou cole no seu navegador http://bit.ly/29LcXYr

Saiba como adquirir um segundo imóvel para aumentar a renda

Já possui imóvel próprio e está pensando em ganhar mais dinheiro, uma dica é comprar um segundo imóvel para alugar.

Adquirir imóveis nunca é jogar dinheiro fora — ao contrário de outros bens que as pessoas costumam comprar sem necessidade, implicando somente em despesas.

Um imóvel será sempre um patrimônio e, ainda que não ofereça liquidez imediata, é um bem sempre passível de valorização.

Veja a seguir como adquirir um segundo imóvel para aumentar a renda!

Planejamento é a base de tudo

Não tome decisões sem antes se planejar. Comprar um imóvel não é a mesma coisa que comprar uma camisa ou um sapato. Converse com seus familiares, troque ideias, prepare-se com antecedência.

Sem economia, você jamais conseguirá comprar seu segundo imóvel. É necessário poupar e aplicar com consciência seu dinheiro. A forma mais usual de comprar imóveis é por meio de financiamentos. Mas, para financiar, é preciso dar uma entrada e se comprometer com o pagamento de parcelas por um prazo específico.

Se planejar é imprescindível para assumir esses custos, abrindo mão de gastos supérfluos e poupando.



Entendendo o que é o FGTS

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é um direito de todo trabalhador com carteira assinada. O patrão deposita um valor todo mês em uma conta da Caixa Econômica Federal, mas o funcionário só poderá efetuar o saque do montante em determinadas condições.

Por se tratar de um dinheiro de reserva, que visa proteger o futuro do empregado, o FGTS não pode ser usado para a compra de qualquer bem. Veja a seguir como funciona o FGTS na aquisição de imóveis.

Como usar FGTS na compra do segundo imóvel

Caso a pessoa já tenha um imóvel em determinada cidade, poderá usar o FGTS para comprar um segundo imóvel em outra cidade ou região metropolitana. É preciso também morar ou trabalhar na região onde pretende adquirir esse segundo imóvel.

Outra regra é que a pessoa não pode ter nenhum financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que é o tipo de financiamento imobiliário mais popular da Caixa, sendo o único que permite o uso de FGTS.

Se você já tiver um imóvel em seu nome na mesma cidade, só poderá adquirir outro se vender o primeiro. Outra restrição é se o atual proprietário do imóvel que você deseja comprar também usou o FGTS na compra do imóvel. Se isso aconteceu há 3 anos ou menos, você não poderá usar seu FGTS para comprar o imóvel.

Lembrando que o uso do FGTS só é permitido para residências — construções, reformas, compra de terrenos ou imóveis comerciais não serão possíveis.

Benefícios em comprar um segundo imóvel

Muitas pessoas não sabem, mas comprar um segundo imóvel tem suas vantagens: há alguns benefícios fiscais. Caso você passe pelo menos 14 dias por ano na nova casa, será possível deduzir os juros de uma hipoteca do seu imposto.


Para gozar esse benefício, no entanto, o imóvel tem que ser sua moradia e não uma forma de investimento. Se você alugá-lo por mais de 14 dias no ano, ele é considerando um investimento.

Quando comprar um imóvel? Saiba qual o melhor momento e alternativas

Realizar o sonho da casa própria é uma tarefa que exige muito planejamento e cautela, concorda? 

Diante do cenário de instabilidade econômica no país, fica ainda mais difícil saber quando comprar um imóvel.

Quer adquirir um imóvel sem gerar grandes complicações e futuros problemas financeiros? Então confira seguir alguns fatores indispensáveis que você deve considerar antes de tomar a decisão final!


Cuidado com os juros altos

Em tempos de crise, a inflação acaba consumindo grandes porcentagens da renda familiar. E com a alta dos juros, aumentam também as parcelas de financiamento, o que resulta em um compromisso financeiro salgado todos os meses.

No mínimo, comprar um imóvel requer um investimento de médio a longo prazo. Por isso, avalie bem as finanças da família, prefira um estilo de vida que permita economias, gerencie bem o seu orçamento e faça simulações antes de partir para um financiamento.

Além disso, você também pode consultar especialistas em financiamento imobiliário e avaliar quanto crédito tem disponível. Dessa forma, quando decidir comprar um imóvel, terá total certeza de que poderá arcar com todas as parcelas, taxas e impostos envolvidos no processo.

Atente para a sua estabilidade financeira

Você possui algum capital guardado? Qual é a sua renda mensal? Você tem um emprego estável? Quanto do orçamento você pretende dedicar para a realização do sonho da casa própria?

Todos esses fatores devem ser considerados com atenção na hora de comprar um imóvel. Isso porque, se não conseguir manter a estabilidade financeira em longo prazo — como consequência de desemprego, dívidas e mau gerenciamento do orçamento, por exemplo —, um financiamento simples pode se tornar um grande problema. Por isso, o ideal é nunca dedicar mais que 30% da sua renda mensal às parcelas do financiamento.

Se você já dispõe de algum capital para investir na compra do imóvel, uma boa saída é dar a maior entrada que conseguir (aconselham-se entradas acima de 50% do valor total). Assim, você encurta o prazo do financiamento, paga menos juros e corre menos riscos de se  endividar.

Caso esteja com o orçamento curto, pode ser que você tenha que adiar a compra do imóvel para quando as finanças estiverem mais aliviadas. Nesse sentido, uma alternativa é juntar dinheiro para adquirir um imóvel de valor menor e ir solidificando seu patrimônio aos poucos.

Considerar outras possibilidades, como o consórcio imobiliário, são alternativas

Se o objetivo é guardar dinheiro para adquirir um imóvel, além de considerar o seu orçamento atual, você ainda pode investigar possibilidades de investimento em renda fixa ou aplicações financeiras de baixo risco, públicas ou privadas. Assim, você pode angariar o que faltava para a compra de um imóvel enquanto organiza com calma a sua vida financeira. O consórcio imobiliário, pode ser uma solução, nesse sentido.

Apesar de não ser considerado um produto de investimento, o consórcio, pode se tornar um bom investimento, à medida que ao ter a carta contemplada, você pode ir ao mercado com um comprador de imóvel à vista, além de baratear seu comprometimento mensal e fugir de juros de financiamento.

Entre outros títulos públicos, você pode optar pelos Certificados de Depósito Bancário (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito Agropecuário (LCA), com garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Caso não precise do dinheiro investido por alguns anos, estas são as opções de investimento em títulos públicos bem indicadas.


E então, o texto foi útil para você? Conhece alguém que seinteressa pelo assunto? Que tal compartilhar o post nas redes sociais e acompanhar sempre nossas publicações?

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